domingo, 28 de fevereiro de 2016

Status de relacionamento: Aguardando um príncipe (ei meninas, será que não estamos superestimando o amor?)


Nós meninas, quando criança – e muitas até depois de adultas – nos vestimos como princesas. Existem várias delas, e certamente nos identificaremos com pelo menos uma.  Princesas são mulheres frágeis ou lutadoras, ricas ou de vida difícil, mas todas elas têm pontos em comum: são lindas e estão predestinadas a conhecer um príncipe que, em algum momento, vai surgir na história.

Quando mais crescidinhas, passamos a brincar com nossas Barbies. Barbies são princesas da vida moderna, que “consomem”, “trabalham”, “viajam”. Ah, e é claro, namoram.

Vamos crescendo e as referências vão mudando, mas continuamos nos atraindo pelos clichês românticos que surgem em filmes, novelas, seriados e nas músicas também. E aí passamos a esperar que o nosso príncipe surja, pode ser na escola, no cursinho, na padaria, naquela viagem de final de ano que não queremos ir. Parece que toda mulher tem dentro de si um comando que diz “ei, vá, seu príncipe pode estar lá”.

E quando ele aparece? Algumas princesas “têm sorte” e conseguem vivenciar contos de fadas quase de verdade, com príncipes quase de verdade, e um final feliz, quase de verdade. Outras, ainda, tentam a todo custo acreditar que o sapo e a tragédia vão magicamente se transformar, afinal, sempre há o “e foram felizes para sempre”, certo?
Infelizmente essa espera pode virar uma frustração gigante quando algumas mulheres passam a vida aguardando o tal príncipe, que não chega.

Nada impede que uma mulher - que espera pela hora do príncipe - estude, trabalhe, seja cidadã e cumpra com suas obrigações sociais, sonhe e queira viver aventuras. Assim como nada impede que um homem romântico faça as mesmas coisas. Mas, será que para o homem não há uma inversão de prioridades? Sim meninas, os nossos príncipes estão buscando carros, status, posição profissional, realização de sonhos materiais ou não, cumprir com as responsabilidades que lhes cabem, viver aventuras. Para eles não há a “hora da princesa”. Eles não estão esperando nada, estão vivendo suas vidas até que, em algum momento, vão assumir uma princesa que apareceu, e a vida segue para eles.

Já para nós, que sempre tivemos a chegada do príncipe como prioridade, fica fácil deixar os planos, as aventuras, o status e alguma outra coisa de lado quando ele aparece. O príncipe surgiu, agora sim vou ser princesa, tudo faz sentido.

Não estou aqui querendo colocar uma visão prática de uma vida sem amor, sem romance. Eu também sou menina, também espero que aquela hora chegue, não se esqueça. A questão é, com visões e prioridades tão diferentes, fica difícil princesas e príncipes se entenderem, e principalmente corresponder com as expectativas um do outro, concorda?

 Ei meninas, será que não estamos superestimando o amor? Vivendo numa ansiedade para que o príncipe apareça, por uma noite ou pela vida toda, não estamos complicando muito nossa aventura que poderia ser mais leve?

Por uma vida com menos clichês, você mãe, poderia deixar que sua filha brincasse de super herói, sem que isso fosse uma coisa de menino. Poderia deixar seu filho brincar de contos de fadas, sem preconceitos. Talvez, se os meninos pudessem entender o que é ser um príncipe aguardado, pudessem entender o quanto isso é importante para uma menina.

Mas, ei, não superestime o amor. Dançar muito no baile vai ser divertido, mesmo que o príncipe não apareça no final da noite com o seu sapato perdido. Provavelmente um balde d’água seja mais eficiente para te acordar, não espere pelo beijo. Ah, e beijar sapos numa esperança de que eles se transformem pode ser nojento. Sapos são sempre sapos. E os príncipes também não são perfeitos, tá?

Ok, e quando o príncipe surgir? Viva, não se esqueça que a aventura não acabou.

sábado, 2 de janeiro de 2016

Odeio estar solteira

Passado aquele momento em que você decide – ou decidem por você – terminar e ficar solteira, dá-se um processo de transição que inclui, geralmente, um novo corte de cabelo e novos amigos. Mas mesmo depois que o luto passa, mesmo depois que você emagrece e se sente cada vez mais bonita, mesmo com novos contatos te chamando para sair... pode ser que ainda falte algo.
É difícil se aceitar solteira. Bom, pelo menos para mim foi. Porque de repente eu faço parte do "outro time", e fico diante de situações que eu sempre desprezei quando estava em um relacionamento estável. Como, por exemplo, ter que caprichar no visual para ir para balada, mesmo quando lá foi fora cai um dilúvio. Ou ainda trocar olhares com um gato no supermercado até ver aquele anelzinho dourado no dedo dele. Antes eu era a dona do anel.
É complicado.
E é nessas horas que ficamos carentes. Ou nos apaixonamos pelas pessoas erradas. Ou afastamos as pessoas que poderiam ser as certas. Por puro medo de arriscar e começar tudo de novo, sem garantia nenhuma. Arnaldo Jabor disse que gostar dói, e dói mesmo. A gente apanha e fica escaldada. Quantas vezes vi amigas minhas terminando relacionamentos, precocemente, por não quererem colocar em risco a estabilidade (leia-se zona de conforto) na qual se encontravam. Ou porque o cara roncava. Ou porque estava bom demais para ser verdade.
As desculpas são inúmeras, e intermináveis.
Embora nem todas nós consigamos assumir o desejo de estar em um novo relacionamento, com todos os clichês a que temos direito (sair por aí andando de mãos dadas, mudar o status de relacionamento no Facebook e postar muuuuuitas fotos, grudadinha nele), a maioria esmagadora  quer muito isso. É vergonhoso querer isso? A sociedade estereotipou, nós mesmas estereotipamos "a mulher que ficou para a titia", "a encalhada", "a mulher de sucesso, mas solitária"... e por isso nos cobramos aquele orgulho de estar solteira, "antes só de que mal acompanhada". Um orgulho esse muitas vezes forçado.


Depois de sobreviver ao término, a tendência é que nos sintamos mais fortes, mais seguras, e, ao mesmo tempo, mais medrosas, mais exigentes para novos relacionamentos. É por isso que mesmo odiando estar solteira a gente continua nessa, esperando secretamente o dia em que o novo príncipe chegue, dispensando o cavalo branco mas com atitude suficiente para nos fazer arriscar.
Quando a vontade for maior que o medo, essa será a hora.

sábado, 5 de dezembro de 2015

O primeiro encontro

Acredito eu que que a maioria das recém-solteiras, e das nem tão recentes assim, se preocupam com isso. Encontramos alguém interessante por aí, ou trocamos mensagens em apps de paquera, até que chega aquele momento: o primeiro encontro, e agora? E uma série de coisas vão passando por nossas mentes, atormentadamente femininas. Que roupa usar? A que lugar ir? Deixo ele pagar a conta? Devo fazer sexo no primeiro encontro? E todas essas interrogações vão nos torturando até que chegua a hora, a hora marcada.

Amiga, infelizmente eu não tenho o poder de responder a essas questões e te dar o caminho das pedras. Mas eu posso falar por minha experiência, a começar do começo:

A escolha do candidato
Homem ou mulher, atire a primeira pedra aquele que nunca saiu com alguém que não tinha nada a ver com você, por pura carência. Acontece. Mas o ideal é que, se você não está tão afim de sair com o cara, esteja pelo menos atraída - seja pela conversa dele ou pelo físico mesmo. Se ele for um gato e rolarem uns beijinhos você vai ficar feliz, e se ele não for tão gato e não rolar nada, ao menos você terá tido uma noite agradável. Esteja aberta para conhecer pessoas novas, mas lembre-se, foco na qualidade do encontro.

Onde ir
Essa é difícil e pessoal. Possivelmente na hora do convite vocês vão discutir e decidir juntos, ou ele já terá vindo com alguma sugestão, mas só aceite se estiver de acordo. Senão, sugira o que for mais confortável para VOCÊ. Peço licença para parecer machista agora: homens vão sempre tentar te levar para "o abate" e as mulheres vão sempre tentar adiá-lo. Kkkkkkkkkkk. Isso é horrível? É. É verdade? É. Portanto, tente optar lugares seguros, ao menos num primeiro contato. Se o encontro é com um cara que você vai conhecer de algum app de paquera, isso é regra, lugares seguros! Bares, cinemas e parques são algumas opções. E ah, uma dica que pode ser útil, tente sempre ficar pelas redondezas da sua casa, ou da casa de alguma amiga. Esperamos que não, mas vai que você precise sair correndo?

Quem paga a conta
Outro assunto delicado. Acredito que seja de bom tom que você leve o seu dinheiro e sugira pagar a sua parte. Mas, falar a verdade, vamos esperar que ele pague né? Homens: o primeiro encontro é sempre sua maior chance de mostrar o quanto você é cavalheiro. Não precisa fingir que é um lorde se você não é, mas toda mulher adora gentileza. Não precisamos que vocês paguem a nossa conta, mas adoramos quando vocês pagam.

Fazer ou não sexo no primeiro encontro
Esse tópico merece não só um post, mas uma série deles. Já conversei com homens que disseram que não se importam se a mulher quiser sexo logo de cara, e já conversei com homens que disseram que jamais namorariam essa mulher. Complicado? Sim. Triste? Sim? Machista? Muito! Mas sabe de uma coisa? O que vale é a vontade! Imagina só, você está num encontro incrível, rola o maior clima e você vai dizer não só por medo do que ele pode pensar de você? Não, né? Mas olha, se por acaso você decidir se jogar, não esqueça a camisinha. Aliás, sempre deixe uma na bolsa. E se ele não ligar no dia seguinte? De verdade? Se ele ligar vai ser uma delícia, mas se não, espero que você já tenha um novo encontro engatilhado, com um homem que esteja mais preocupado em curtir a sua companhia do que com padrões ultrapassados de comportamento feminino.

Daqui a pouco você já terá colecionado vários primeiros encontros e terá criado o seu próprio "manual do primeiro encontro". Haverá os bons, os ruins, os bolos... tudo faz parte.

sábado, 28 de novembro de 2015

Manual para apps de paquera pt 3 - Adote um Cara


O Adote um Cara é o site/app mais legal de relacionamentos! Por quê? Porque ele faz com que você mulher, que acabou de terminar um relacionamento, se sinta poderosa escolhendo e colocando no carrinho os homens que você quer.

O poder é todo seu! Ao contrário da maioria dos sites em que você precisa de uma combinação, no Adote quem decide tudo é a mulher. Você escolhe o homem (colocando-o no carrinho) e se ele entrar no seu perfil você também vai escolher se quer, ou não, falar com ele. 



Eu disse aqui que os homens mais interessantes estão no Adote e agora vou explicar por que. Se você é uma mulher normal, sem nenhuma super beleza, super fotos, super corpo, pode ser que não se dê tão bem em apps como o Tinder, em que tudo é decidido por uma breve análise de fotos. No Adote você pode adicionar informações interessantes, e se você gosta de conversar, facilmente vai ter um bom gancho para iniciar uma conversa com o seu escolhido.

Ou seja, na minha opinião absolutamente pessoal, foi no Adote que consegui desenvolver muitas conversas das mais interessantes que tive com esses estranhos, conversas filosóficas até. Alguns encontros? Sim, e pasmem, arranjei um namorado por lá, quando ainda nem tinha testado metade dos apps que conheço hoje.

Daí você me pergunta: mas amiga, que tipo de homem vai gostar de ser adotado, sem ter participado muito ativamente dessa escolha, sem ter exercido seu papel de macho que dá uma porretada na fêmea e vai arrastando ela pelo cabelo, até a caverna? Amiga, se você gosta de homens de mente aberta, vai por mim, experimente o Adote um Cara. Mas não se esqueça nunca de que para toda regra há sempre uma exceção..
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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Manual para apps de paquera pt 2 - Badoo

O Badoo se parece bastante com o Tinder e, acredito eu, deve ser um dos primeiros sites/apps de paquera criados. Tem muita gente, muita mesmo.
A mecânica é basicamente a mesma; você pode escolher para quem dar like por fotos ou por quem está perto de você.
Uma das maiores desvantagens do Badoo acaba sendo uma de suas maiores vantagens. Explico: diferente do Tinder, no Badoo você não precisa necessariamente de um “match” para poder conversar com alguém, ou seja, se você gostou do perfil, já pode mandar uma mensagem para a pessoa. E aí você me pergunta: então vou ser assediada por muitos tipos, sem filtro nenhum? A resposta é sim, e por mais que seja meio chato receber uma quantidade grande de mensagens, para as mulheres que preferem ser abordadas ao invés de iniciar uma conversa, pode ser mais confortável decidir.E se o cara for um chato insistente com quem você não quer falar? É só bloqueá-lo, mas saiba que o Badoo faz isso automaticamente depois da 3ª mensagem sem resposta.


Já ouvi muita gente dizendo que “Badoo é o fundo do poço”, acredito que, por ser um site popular com um volume muito grande de inscritos. Mas, novamente, a desvantagem pode se tornar uma vantagem, é só lembrar que tem muita gente por lá, ou seja, muitas opções de conhecer alguém legal. Tem tarados? Lógico, como em absolutamente todos os apps de paquera.
A questão é que se você está decidida a se aventurar nos apps de paquera, vá preparada a lidar com todo o tipo de pessoa, assim como na “vida real”. As feias, as bonitas, as inteligentes, as mais conservadoras, as erradas, as interessantes... tem de tudo. Cabe a você filtrar.
É serio: tá carente, disposta a um encontro para hoje? Vá para o Badoo e depois me conta ;).

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Manual para apps de paquera pt 1 - Tinder

Como prometido, falarei um pouco sobre os aplicativos de paquera (uma palavra tão anos 90, né?), a começar pelo mais popular de todos, o Tinder

Para uma recém solteira, o Tinder pode parecer a coisa mais cruel do mundo; depois de um cadastro rápido (é indispensável que você tenha uma conta no Facebook), fotos vão aparecendo numa sequência interminável, e tudo o que você precisa fazer é “dar um like” (clicar no coração, ou arrastar para a direita) ou clicar no X. Você ainda pode filtrar os tipos que vão te aparecer por idade e distância em quilometragem.


Aliás, pausa para os parênteses; tenho uma impressão de que 70% dos usuários homens do Tinder estão na casa dos 20 e poucos. Fiz esse teste de filtro uma vez, e me espantei.

É claro que quanto menos filtro, mais chances de match. E o que é um match? É quando vc dá like para alguém e essa pessoa te dá like também (antes ou depois de você), e você recebe aquele delicioso aviso “você tem um match”! Só através dos matches é possível conversar com o cara de quem você gostou. Se você der like e ele não, sorry, não tem jeito. (Na verdade depois de algum tempo no Tinder você vai ficando mais descolada e descobre que pode haver alternativas sim, como stalkear o cara no Facebook - se vocês tem algum amigo em comum você terá essa informação - , ou stalkear o cara no Instagram). Alguns corajosos deixam lá o número do whats, mas pode apostar, quanto mais disponível, menos interessente o cara é, se é que você me entende...
E ah, quando dá match, nem sempre a pessoa vai falar com você, tá? Até hoje não entendo isso.

Escrevi aqui que no Tinder estão os caras mais bonitos dos apps, e sustento isso. Aliás, parece haver uma espécie de padrão não-verbalizado para as fotos. Muitas fotos com homens sarados praticando esportes radicais, muitas fotos lindas de viagens também. E tem aqueles com fotos bizarras (sim, há muitas fotos bizarras), que vão te deixar pensando porque um cara acha interessante postar fotos com armas, pescando (odeio as fotos de pesca!!!), ou enchendo a cara com os amigos. Sempre me deixam pensando que alguns homens precisam de uma consultoria de marketing pessoal, sabe? Por isso amiga, se você decidiu partir Tinder, escolha as suas melhores fotos, isso vai te deixar no mínimo com a auto estima em dia.

O que mais? Ah, os perfis. Alguns escrevem muito, outros não escrevem nada. Alguns vão ganhar muitos likes no “xaveco”.

Apesar do desconforto de ter que decidir o destino de alguém por uma única foto (kkkkk), o Tinder também traz nisso as suas vantagens. É muito mais seguro falar com alguém com quem você queira, você não vai ficar sendo abordada (mesmo que virtualmente) por aquele tipo chato e insistente.

Outra coisa, não se assuste ao perceber que tooooodo mundo está no Tinder, tá? Você vai ver lá seu professor, seu primo, o ex da sua amiga, e até aquele colega de trabalho que é oficialmente casado. Tente não se impressionar muito com isso, rs, algumas pessoas ficam em choque.
E se todo mundo está no Tinder, como fica a exposição? Bem, tenho amigas que criaram perfis para deletar em horas, senão em minutos. Mas olha amiga, todo mundo está no Tinder, você é solteira agora, por que não?

Para finalizar, e falando sempre por minha própria experiência, fiquei com uma impressão muito forte de que todo mundo que procura sexo casual está lá. Tenho uma única amiga que arrumou namorado no Tinder. Isso não significa que não possa acontecer, mas é difícil! Vá preparada para a aventura, foco na diversão, e qualquer coisa, é só descombinar ;).

Uma história engraçada que aconteceu no Tinder

O curioso é que, apesar de nunca ter encontrado namoro no Tinder, meus “relacionamentos” mais longos durante esse meu estado de solteira, têm vindo de lá. Por que as aspas? Oras, você começa a conversar com alguém, às vezes por dias a fio, sai, conhece, beija, repete. Você cria um vínculo com a pessoa, certo? Ás vezes até se apaixona... e nessa o tempo vai passando, e o “relacionamento” rolando. Mas não é essa a história.

Conheci um cara (acho que inclusive nem foi no Tinder), e tivemos longas conversas, por algum tempo. Numa dessas conversas ele me fez uma pergunta: o que você procura num relacionamento? Eu respondi, e na hora ele disse que tinha gostado da minha resposta. Mas nunca achei que ele fosse pegar pra ele, kkkkkkk!



Meses depois encontro o perfil dele no Tinder, e o olha só, fazendo bonito com as minhas palavras. Espero que nenhuma amiga tenha caído nessa. Originalidade, é o mínimo que esperamos, certo?





segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Manual para depois do fim

Acabou, e agora? Primeiro você passa por todos os clichês do mundo, corta o cabelo, tenta emagrecer, posta fotos nas redes sociais para mostrar para todo mundo que você está bem e em companhia de novas amigas solteiras e felizes...

Passada aquela dor do término do namoro/casamento/rolo que durou, vem aquela repentina euforia; solteiraaaaaaaaaaa! Aproveita, porque a dor leva tempo a passar (sim amiga, nunca sabemos quanto tempo leva para esquecer, é melhor se distrair com alguma coisa), e agora você pode ir onde quiser, com quem quiser e vestir o que quiser! Essa euforia muitas vezes vem acompanhada de algumas dúvidas (onde ir, com quem sair, o que vestir??), mas logo aparece aquela solteira há mais tempo para te dar uma direção.

Amigos – eles são imprescindíveis, indispensáveis, importantíssimos nesse momento, mas cuidado tá? Às vezes, naquela ânsia de conhecer gente nova, você acaba topando o convite daquela colega periguete que seu ex sempre criticou e ela vai te meter em constrangimento... se a escolha é para sair com alguma turma nova, então que seja alguém com quem você pelo menos tenha alguma afinidade. Ir a festas loucas e encher a cara parece ótimo na teoria, mas nesse primeiro momento é melhor ir no seu ritmo... e ir aumentando a frequeência dos programas conforme você for sentindo mais segura para isso. No começo ainda vai dar aquela vontadinha de ir para casa ficar no escuro chorando assim que você chegar na festa. É normal.

Apps de realcionamento – Acho que vai faltar blog para esse assunto. Gata, depois de terminar o relacionamento, acredite, você vai querer se sentir bonita e desejada. Aí a sua amiga te fala “faz o Tinder, sua boba!! Te ajudo!”. Na hora parece ser uma ideia muito legal, mas você vai ter que se preparar para alguns percalços que podem surgir. O primeiro pode ser a rejeição, já que se não der nenhum “match” você vai se sentir péssima. O segundo é se der match e você está lá, toda empolgada com o cara mas aí descobre que ele é casado/está muito longe de você/ele simplesmente some/era só um tarado querendo nudes. Apps de relacionamento podem ser furada se você não estiver num bom dia. Prometo falar mais sobre isso num outro post.

Novos rolos – ai, ai, ai, ai, ai! Sabe aquele ditado “nada melhor que um novo amor para curar um velho”? Nem sempre funciona. Principalmente se a outra pessoa não quiser o mesmo que você, ou se você ainda não estiver certa se já quer mesmo sair beijando outra pessoa. Lembre-se, faça o que sentir que deve fazer, caso contrário, passe.

Roupas – Não use nada do que vá se arrepender depois, só porque está solteira. 

Mas se usar, não saia nas fotos!



Você mesma vai criar o seu manual da solteira. Agora todas as decisões dependem deliciosamente só de você. O desafio da solteira recente é de não se perder num desespero por atenção, flertes e flashes. Use o bom senso, e seja sempre você. Só que agora, solteira ;)